
LIA DE ITAMARACÁ
PERNAMBUCO / CIRANDA RECORDS
ESTILO: CIRANDA / COCO / MARACATU
TRIPULAÇÃO: 10 integrantes
DISPONIBILIDADE: Ao longo de 2023
TERRITÓRIO: Mundo
A RAINHA DA CIRANDA
"A tristeza não pode estar com aqueles que estão satisfeitos".
Lia de Itamaracá, nasceu e viveu sempre na ilha de Itamaracá. A cantora,
compositor e bailarino é um ícone da cultura nordestina, uma figura chave da ciranda no Brasil
e ela é um património vivo do Estado de Pernambuco.
A voz sideral, timbre forte e afinado de Lia de Itamaracá está de volta com um novo álbum "Ciranda sem Fim (2019)", que pela primeira vez, reúne canções de diferentes gerações que vêm do Brasil, Venezuela e México, sutura diálogos entre eles e prova que ela é muito mais do que
um dos cantores de Ciranda.
Os seus fortes vocais celebram o mundo feminino e encarnam as suas muitas facetas com extraordinária simplicidade.

Gravou o seu primeiro álbum, Rainha da Ciranda, em 1977. O trabalho apresentou a artista
na história de Cultura popular brasileira com versos como "Esta ciranda quem meu deu foi Lia de Itamaracá”.
"Esta ciranda, Lia deu-me, que vive na ilha de Itamaracá", palavras inseparáveis de o cantor-compositor e a ciranda. Durante cinco décadas, a artista levou a sua arte com perseverança e resistência para além dos circuitos folclóricos, regionais ou de cultura popular.
A Lia de Itamaracá (75 anos), nasceu e sempre viveu na Ilha de Itamaracá. A cantora, compositora e dançarina é um ícone da cultura nordestina, figura chave da ciranda no Brasil e patrimônio vivo do Estado de Pernambuco.
Influenciou a música de Chico Science & Nação Zumbi e da geração manguebeat, foi homenageada por Paulinho da Viola com os versos “Eu sou Lia da beira do mar, morena queimada do sal e do sol, da Ilha de Itamaracá”, na composição Eu Sou Lia.
No Brasil Lia teve seu nome citado em versos dos compositores pernambucanos Lenine e Otto, e críticos de música a comparam a Clementina de Jesus.
Em 2000, saiu seu álbum Eu Sou Lia, lançado pela Ciranda Records e reeditado pela Rob Digital, cujo repertório incluía coco de raiz e loas de maracatu, além de cirandas acompanhadas por percussão e saxofone. O álbum acabou sendo distribuído na França por um selo de world music e a voz rascante de Lia chamou a atenção da imprensa internacional, que começou a batizar suas canções de trance music, numa tentativa de explicar o “transe” que o som causava no público.
