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DO ÍNTIMO AO COLETIVO – O MOVIMENTO DE MANIFESTO DE JUP DO BAIRRO


A cantora paulistana Jup do Bairro transgride os padrões sociais impostos pela sociedade e aparece como a voz que profetiza e direciona para um futuro onde a pretitude e a população trans exista e ocupe seu próprio lugar!


Nascida e criada na zona sul de São Paulo, a artista sempre se incomodou com as questões de gênero e raça, o que a levou a escrever a partir de seus 13 anos de idade. Teve como primeiro contato com a música quando participou da organização do Sarau do Valo aos 15 anos, em busca de levar uma manifestação cultural para seu cotidiano, em que um de seus textos foi musicado, despertando assim o interesse de Jup pela música.


Iniciaram assim os passos da cantora, que adentrou para a cena do rap, participando de batalhas de rap e saraus, lugar que possibilitou a Jup, na primeira edição do “SP na Rua”, conhecer Linn da Quebrada, que viria a se tornar parceira de palco e de composições, o que também traria segurança para cada uma saber o lugar que quer ocupar, nadando contra a corrente da indústria musical brasileira.


O último EP de Jup do Bairro, chamado “Corpo Sem Juízo”, conta com sete canções, que versam sobre as vivências e obstáculos frente às mulheres trans, e nos convida para refletir sobre a diversidade e limites físicos autoimpostos, trazendo as marcas do íntimo para uma potência de resistência coletiva.


Jup se encontra no presente que se entrega por um futuro onde seja permitido a seu corpo existir, e assim, resistir!


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