Anne Jezini, originária de Manaus, trilhou um caminho singular na música, inspirada desde a infância quando participou do coral da escola em Boa Vista, Roraima. Após sua formação em Ciências Biológicas, uma temporada em Londres para estudos musicais consolidou sua paixão pela expressão artística. Seu álbum de estreia, "Toda queda guarda um susto", foi um laboratório artístico crucial, seguido por um segundo disco, "Cinética", produzido em parceria com Lucas Santtana.

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Sua jornada artística abraça não apenas a criação musical, mas também uma forte presença como produtora executiva e articuladora cultural. Anne foi uma das mentes por trás do sucesso do Festival Passo a Paço, um marco na cena cultural de Manaus. Além disso, sua participação em projetos aprovados por diversas instituições culturais evidencia seu compromisso com o desenvolvimento artístico da região.

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A trajetória de Anne é uma fusão entre suas paixões, desde sua incursão em festivais nacionais e internacionais até sua residência artística no Labverde, reacendendo sua conexão com os estudos sobre a Amazônia. Em 2020, com o projeto "Crias de Curupira" aprovado pelo Edital Natura Musical, ela alcançou novo patamar na produção de seu álbum autoral. O lançamento de singles como "Céu de Lurex" e "Faz escuro mas eu canto" pavimentou o caminho para o álbum "Em Fuga", aclamado pela crítica especializada.

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Anne Jezini, através de sua música, se reconecta não apenas com suas raízes e influências familiares judaicas e sírio-libanesas, mas também com a riqueza sonora dos ritmos latinos e do Oriente Médio. Seu álbum "Em Fuga" não é apenas uma expressão artística, mas um testemunho de sua resiliência diante de desafios pessoais e um convite para um mergulho profundo em paisagens sonoras ecléticas, enraizadas em histórias e sentimentos profundos.